Monday, November 25, 2013

Porque é que o futebol distrital (às vezes) é muito mais interessante do que o nacional?

Só nos Distritais é que ainda vai havendo campos pelados e sem vedações, o que permite aos adeptos ficarem a um “esticar de braço” de atletas e dos árbitros assistentes;

Nos Distritais há mais probabilidade de encontrarmos familiares de jogadores e não é raro haver picardias e “bocas” de parte a parte...;

Só nos Distritais é que a mãe de um jogador aplaude um remate disparatado do filho e se cala perante um “é que és um burro” vindo de outra parte da assistência;

Só nos Distritais é que essa mesma mãe desata a correr em direcção ao seu filho quando este acaba de ser “ceifado” por um adversário;

Só nos Distritais é que essa mesma mãe chama “filho da p#$a” ao jogador que deitou o seu filho ao chão e tem o azar da mãe do outro atleta também estar no campo...

Só nos Distritais é que o jogador momentaneamente está mais preocupado com a confusão que a sua mãe está a armar fora do campo do que com o próprio jogo e lhe pergunta se está maluca, juntando um “ajustado” palavrão acabado em “alho”...

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Thursday, November 21, 2013

A farsa dos play-off intercontinentais

Como já era expectável, não passaram de meras formalidades os dois play-off intercontinentais de apuramento para o Mundial que colocaram frente a frente o quarto classificado da CONCACAF (América do Norte, Central e Caraíbas) e o vencedor da Oceânia, bem como o quinto da CONMEBOL (América do Sul) e o vencedor do play-off da zona asiática. México e Uruguai não tiveram qualquer problema em eliminarem, respectivamente, a Nova Zelândia e a Jordânia.

O seleccionador mexicano deu-se inclusivamente ao luxo de utilizar apenas jogadores que actuam no campeonato local e, ainda assim, os resultados dos dois jogos não deixam dúvidas (5-1 e 2-4). Já o Uruguai foi à Jordânia, treinada pelo mítico goleador egipcío Hossam Hassam, golear por 5-0 e em casa em clima de festa não fez muito para marcar e o nulo persistiu para gáudio dos asiáticos que nunca tinham ficado tão próximos de um Mundial....

À partida, as duas vagas já estariam mais que atribuídas, daí que seria preferível que México e Uruguai tivessem lutado por um lugar, enquanto que Jordânia e Nova Zelândia – que há quatro anos garantiu a presença na África do Sul depois de eliminar o Bahrain - disputariam o outro... Teria feito muito mais sentido senhor Blatter, mas os interesses económicos falam mais alto não é?

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Wednesday, November 20, 2013

Noite de sonho de Cristiano garante ida de Portugal ao Brasil

Cristiano Ronaldo fez esta noite a sua melhor exibição de sempre ao serviço da selecção portuguesa ao apontar um espectacular "hat-trick" que calou por completo os suecos que ainda acreditaram na qualificação quando Zlatan Ibrahimovic “virou” o resultado a favor dos nórdicos. Contudo, a noite era mesmo do capitão da equipa das quinas que marcou três golos e ainda esteve muito perto de fazer o quarto, já em tempo de compensação, garantindo a ida de Portugal ao Mundial do Brasil. Dados os números de “outro mundo” que apresenta este ano e por muito que isso custe a Joseph Blatter, CR7 mostrou esta noite que desta vez será uma tremenda injustiça se a Bola de Ouro não for para o craque do Real Madrid.

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Monday, November 04, 2013

O jogador que não é bom, é Todo Bom

Apesar da sua baixa estatura, João não se intimida perante adversários de maior envergadura. João é um extremo habilidoso e veloz que compensa os centímetros a menos com raça e querer para “dar e vender”. Como senão bastasse, o jovem João destaca-se dos companheiros e adversários pelo nome que usa na camisola que enverga quando entra em campo com a camisola do Sporting da Mêda, segundo classificado do Distrital da Guarda. Não é alcunha, Todo Bom é mesmo um apelido com tradição naquele concelho.

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Friday, November 01, 2013

Fernando já jogou pelo Brasil e foi suspenso (um ano) por agredir um árbitro

«Nunca ninguém da seleção brasileira me procurou. Sinto-me também um pouco português. A minha história foi toda feita aqui. Não tenho história no Brasil. Já são sete anos desde a minha transferência para o FC Porto, a minha filha nasceu aqui, tenho residência, a minha família gosta daqui, sente-se acolhida». Quem ouve Fernando falar poderá ficar com a ideia de que o trinco saiu do seu país como um perfeito desconhecido como sucedeu, por exemplo, com Hulk ou Pepe. Puro engano. O trinco do FC Porto saiu do seu país com 19 anos, mas representou o país onde nasceu nas camadas jovens e sagrou-se mesmo campeão sul-americano de sub-20, competição onde agrediu um árbitro no jogo contra o Chile. Esse gesto irreflectido custou-lhe um ano de suspensão e, desde aí, nunca mais representou a “canarinha”.

É curioso que este caso da agressão tenha sido bastante “abafado” em Portugal mas é uma “mancha” na carreira do jogador que é um exemplo de profissionalismo no campeão nacional. Fernando Reges, hoje com 26 anos, foi contratado ao Vila Nova e na primeira época em Portugal foi emprestado ao Estrela da Amadora. A partir daí fixou-se no plantel principal do FC Porto e rapidamente se transformou numa pedra basilar no esquema da equipa, onde ganhou a alcunha de “polvo”. Agora, e depois de ver que não cabe nas escolhas de Scolari mostra-se disponível para representar a selecção portuguesa. Paulo Bento é que parece não estar para aí virado...

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