Sporting bate no fundo

No espaço de uma semana, o Sporting conseguiu ser goleado pelos seus dois grandes rivais e ser eliminado de duas das competições que ainda poderia ter esperanças de vencer, uma vez que o campeonato é uma miragem cada vez mais longínqua. Pelo meio ainda conseguiu perder com a Académica perante o seu público. Com ou sem erros de arbitragem, com ou sem expulsões, é obra! As derrotas consecutivas são quatro, incluindo o desaire em Braga. A esta hora, Carvalhal já deve estar mais que arrependido de ter aceite o convite do Sporting, mas nesta altura deverá querer continuar para tentar atenuar a péssima imagem desta fase negra. Não se esqueça é que há sempre o risco de as coisas piorarem ainda mais. Parece difícil, mas é possível.

Braga está a tornar-se num “cemitério” de treinadores?

Estará o Sporting de Braga a tornar-se num clube em que os treinadores não dispõem de tempo suficiente para poderem trabalhar sem estarem sob enorme pressão de ter que ganhar a todo o custo. Depois da estranha saída de Carlos Carvalhal, segue-se outra vítima: Rogério Gonçalves que deixou um clube estável como a Naval para tentar a sua aventura num clube que quer continuar a crescer. Mas será esta a melhor altura para trocar de treinador, numa semana em que o clube pode carimbar a passagem a mais uma eliminatória da UEFA? E tudo precipitado por uma derrota em Leiria que chegou aos 92 minutos. Salvador, em minha opinião, precipitou-se mais uma vez como já tinha feito a época passada ao não renovar com Jesualdo.

Um desafio ao professor Carvalhal: Um onze de estilo

Já que os resultados não têm sido os melhores desde que aterrou em Aveiro, que tal colocar em campo um onze que, só pelo nome dos atletas, meta medo aos adversários. Apesar de alguns destes jogadores já estarem de malas aviadas para outras paragens, vou fazer uma equipa que leva a questionar o que estariam os pais dos ditos atletas a pensar quando os foram registar. Na baliza, surge a primeira dúvida: um brasileiro chamado Danrlei ou outro chamado Alê. Qual o mais original? É à escolha. Na defesa, temos Buba, o homem que se enganou numa certa noite, e o paraguaio Alcaraz. A completar uma defesa de apenas três homens aparece o Tininho. No meio do terreno, uma dupla que impõe respeito: um Leão e um Ratinho. Para dar mais força ao meio-campo temos Torrão e Diakité. Para dar criatividade Catchana (na foto) que deve ter feito o jogo da sua vida num jogo da Taça de Portugal e outro brasileiro chamado Farah. Na frente temos um Leitão acompanhado por um Camora fresquinho estreado na Luz.