Lema do Celta de Vigo é jogar “con tesón”

Estive recentemente em Vigo e aproveitei para passar pelo Estádio dos Balaídos, a “casa” do clube mais representativo da cidade, o Celta, que regressou à principal Liga espanhola na época 2012/2013. Depois de ter visto a imagem do russo Aleksandr Mostovoi em destaque numa das portas do recinto, dirigi-me à zona do bar do clube onde me deparei com a letra do hino do clube:
“Ala Celta a demostrar,
por historia e tradición,
que o teu lema é nobre xogo, afouteza e corazón.
 Cando xogas con tesón vibra toda a afecceón
Ala Celta berramos
Ala Celta campión.
Celta, celta, ra, ra, ra”.
É caso para dizer que na noite de 25 de Novembro de 1999, dia em que o Benfica saiu vergado a uma humilhante derrota por 7-0, os jogadores do Celta de Vigo estavam “cheios dela”...
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Benito é o 18º lateral esquerdo da “era” Jesus

Desde que Fábio Coentrão deixou o Benfica que o clube encarnado tem tido dificuldade em encontrar um lateral esquerdo de qualidade. O brasileiro Siqueira, emprestado pelo Granada na última temporada, foi talvez o mais regular desde que o internacional português, ele próprio uma adaptação à posição, rumou ao Real Madrid, mas “abriu demasiado a boca” e não ficou na Luz. Por isso, o campeão nacional já tratou de contratar mais dois defesas esquerdos: o brasileiro Djavan (ex-Académica) e o suíço Loris Benito (ex-Zurique), respetivamente, 17º e 18º laterais canhotos da era de Jorge Jesus como treinador do Benfica.

Recapitulemos então todos os laterais esquerdinos que o clube “encarnado” teve desde que o técnico assumiu o comando na época 2009/2010. Nessa temporada, Sepsi (1), o tal que disse que queria ser melhor que Maldini, Shaffer (2), reforço indicado por Jesus, César Peixoto (3), Jorge Ribeiro (4) e Fábio Coentrão (5) lutaram pela posição e foi o “caxineiro” que mais vezes jogou a titular. Na temporada seguinte (2010/2011), chegou Carole (6), outro reforço que chegou cheio de ilusões mas que não conseguiu vingar. Coentrão saiu para o Real no final dessa época e na seguinte (2011/2012), chegaram mais dois reforços: Emerson (7) e Capdevila (8), mas quando se esperava que a aposta recaísse no espanhol campeão do mundo, Jesus optou teimosamente no brasileiro tido como um dos “patinhos feios” desse plantel. O jovem Luís Martins (9) também integrou esse plantel mas poucas hipóteses teve. Em 2012/2013 JJ tentou fazer com o regressado Melgarejo (10) o mesmo que fez com Coentrão mas sem o mesmo sucesso. Também do Paços de Ferreira chegou Luisinho (11) que também não ficou muito tempo na Luz. Integraram ainda o plantel o polivalente André Almeida (12) e o brasileiro Bryan (13), que começaram na equipa B. Na época passada chegaram Sílvio (14), Bruno Cortez (15) e Siqueira (16). Seguem-se agora Djavan (17) e Loris Benito (18). O suíço já provou ser bom a apanhar animais (ver foto). Resta saber se será bem sucedido e se ainda chegará mais algum durante este defeso.

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Yannick Djaló visto pelos americanos

Sem qualquer minuto de utilização em jogos oficiais nesta época, Yannick Djaló partiu esta semana à procura do “sonho americano”. Depois de na última temporada já ter sido cedido pelo Benfica aos franceses do Toulouse, o avançado foi agora emprestado até dezembro aos norte-americanos do San Jose Earthquakes. E os adeptos do clube da Califórnia estão bastante entusiasmados com a contratação do atleta formado no Sporting e cujo primeiro clube em Portugal foi a Associação Desportiva da Estação, da Covilhã. O clube da Major League Soccer editou um vídeo (que podem ver abaixo) com alguns dos melhores momentos do jogador natural da Guiné-Bissau que aguçou as expectativas dos adeptos dos “Quakes”. Escusado é dizer que o vídeo não contem imagens da paupérrima capacidade de recepção e controlo de bola do jogador de 27 anos, mas ela continua intacta e vai acabar por vir ao de cima.

Por cumprir ainda está a “promessa” de Jorge Jesus que um dia terá dito que conseguiria fazer de Yannick Djaló um grande jogador... Yannick Djaló assinou pelo Benfica em Janeiro de 2012 e alinhou em apenas cinco jogos, não tendo marcado qualquer golo.

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E tudo o “super-Bayern” levou

Melhor era impossível. O Bayern de Munique conquistou este sábado frente ao Estugarda o quarto troféu da época, ao juntar a Taça da Alemanha à Liga dos Campeões, Bundesliga e Supertaça. Foi a primeira vez que uma equipa alemã alcançou este póquer de títulos, culminando da melhor forma uma época verdadeiramente de sonho. A Pep Guardiola resta agora a “simples” de igualar o que Jupp Heynckes fez esta temporada. Até poderá fazer melhor, pois o colosso da Baviera ganhou o direito a participar no Mundial de clubes e na Supertaça europeia, mas a tarefa não se afigura, de todo, fácil. Esta poderá ser, assim, a despedida em beleza de Jupp Heynckes, mas ainda há a hipótese de o antigo treinador do Benfica continuar a treinar. Amanhã, dará uma conferência de imprensa onde deverá dissipar todas as dúvidas.

Aos 68 anos, o técnico alemão tornou-se o quarto a ser bicampeão europeu por equipas diferentes. Os outros foram Ernst Happel (Feyenoord em 1970 e Hamburgo em 1983), Ottmar Hitzfeld (Borussia Dortmund em 1997 e Bayern em 2001) e José Mourinho (FC Porto em 2004 e Inter de Milão em 2010). Em 1997/98, Heynckes conquistou a Liga dos Campeões pelo Real Madrid, mas o quarto lugar no campeonato fez com que o gigante espanhol – que ao que tudo indica o deseja agora para suceder a Mourinho -, prescindisse dos seus serviços. Seguiu-se então a passagem pelo Benfica, que ficou manchada pela humilhante goleada sofrida em Vigo de sete bolas a zero. Quem diria que passados 15 anos, Jupp Heynckes seria agora um dos favoritos a ganhar ainda outro troféu: o de melhor treinador do mundo. 

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Rooi Mahamutsa: o “Luisão sul-africano”

Rooi Mahamutsa, defesa do Orlando Pirates, é o protagonista de um lance arrepiante que nos chega da África do Sul. Na partida com o Supersport United, o atleta de 30 anos não esteve com meias medidas e pontapeou violentamente o jovem Thabiso Nkoana nas suas partes mais íntimas... Dói só de ver... O mais caricato é o ar de anjinho e de incredulidade do agressor quando vê que o árbitro se prepara para o expulsar como se não tivesse feito nada de errado, um pouco à semelhança do lance do capitão do Benfica no jogo amigável com o Fortuna Dusseldorf.
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Via Leonina, Roma

                       
Acabado de chegar de Roma, onde estive de férias, deixo-vos aqui uma imagem da Rua Leonina que lá encontrei. Não consta que haja nenhuma Rua dos Dragões ou das Águias...

Sabry e a memória curta

Desde segunda-feira à noite, após o justíssimo triunfo do Sporting sobre o Benfica, que tenho assistido às mais diversas manifestações de desagrado da generalidade dos adeptos encarnados por causa dos festejos de jogadores e simpatizantes leoninos. “Até parece que ganharam o campeonato” ou “parabéns pelo quarto lugar” têm sido apenas algumas das “bocas”... Ora para as “virgens ofendidas” que tanto ficaram sentidas, relembro apenas o que se passou na penúltima jornada do campeonato de 1999/2000 em que o Sporting recebeu o seu grande rival e, em caso de vitória, teria logo festejado o título. Deste modo, o Benfica encheu-se de motivação para estragar a festa oposta e conseguiu-o com um golo do egipcío Abdel Sattar Sabry ao minuto 88 que motivou uma explosão de alegria nas hostes encarnadas (minuto 4 do vídeo). Nada que surpreendesse... Ora, passados quase 12 anos, porque razão o Sporting não haveria de ter festejado o triunfo sobre o Benfica? É algum crime? A diferença poderá ser “só” uma... Em 2000, a festa foi adiada uma semana, enquanto que na presente temporada, o Benfica terá de ter a “ajuda” de FC Porto para chegar ao título.

El Pablito Alves!!

El mago, mágico, Pablito... Não faltam cognomes para apelidar Pablo Aimar, o argentino do Benfica que foi expulso no encontro frente ao Olhanense por ter tido uma entrada mais impetuosa sobre um adversário. Expulsão mais que justa. Não se percebe tanta indignação encarnada. Até querem fazer crer erradamente que tenha sido a primeira expulsão da carreira do argentino. Com isto não estou a dizer que Aimar teve a intenção de agredir Rui Duarte, mas que lhe dá com os pitons da bota parece evidente aos olhos de todos. Caso tivesse sido ao contrário, o que não faltaria para aí de defensores dos artistas e dos tecnicistas a reclamar uma maior protecção sobre este tipo de jogadores. A entrada despropositada de Aimar faz lembrar alguns lances protagonizados por Bruno Alves no passado, ele que foi tão “crucificado” por ter tido uma entrada mais ríspida sobre Rodrigo. Por isso sugiro mais um “apelido” para Aimar: El Pablito Alves...

Artur Moraes, o electricista

O guarda-redes brasileiro está, indiscutivelmente, a ser um dos principais esteios do Benfica na presente temporada. Tem-se destacado por defesas importantes e, sobretudo, por uma serenidade e calma digna de registo para quem ocupa uma posição tão decisiva dentro do terreno de jogo. Contudo, essa tranquilidade parece ter sido afetada ontem após o empate que o seu clube registou em casa da sua antiga equipa. Em declarações aos jornalistas, Artur Moraes deu a entender que os sucessivos “apagões” registados no Estádio Axa teriam sido uma manobra da formação bracarense para quebrar o ritmo de jogo aos benfiquistas, tanto que depois da equipa da casa estar em vantagem não se registaram mais falhas de luz... Tratam-se de declarações, no mínimo, deselegantes e infelizes para com o clube que o ajudou a projectar-se e a dar um salto em frente na sua carreira.

Quatro milhões à solta em Aveiro...

Se há três anos alguém dissesse que um promissor extremo formado nas escolas do Real Madrid viria a ser jogador do modesto Beira-Mar toda a gente duvidaria da sanidade mental de tal previsão. Volvidos três anos parece que é mesmo o que vai acontecer a Javier Balboa, primeiro reforço indicado por Quique Flores ao Benfica que pagou quatro milhões de euros pelo atleta da Guiné Equatorial. Balboa nunca se conseguiu impor no clube da Luz que representou apenas em dez jogos da Liga, todos eles na condição de suplente, na primeira temporada. Após recuperar de uma grave lesão, Balboa foi cedido ao Cartagena e, mais tarde, ao Albacete, ambos da IIª Divisão espanhola, mas nem nessas equipas se afirmou como titular. Agora, aos 26 anos e rescindido o contrato com o Benfica, o Beira-Mar será uma “prova de fogo” para o jogador: ou consegue relançar a carreira ou passará definitivamente à história.

Sport Argentina e Benfica

Depois da saída do ex-capitão Nuno Gomes, Fábio Coentrão e de Moreira, o Benfica arrisca-se a ter apenas dois portugueses no seu plantel principal. Isto porque Rúben Amorim e Carlos Martins parecem ser os únicos com lugar garantido, já que a permanência de César Peixoto ainda é uma incógnita e os vários jovens que estão a estagiar na Suíça têm no empréstimo o destino mais provável.
Ao invés, só argentinos já são sete: os reforços Garay, Perez que se juntam a Aimar, Saviola, Jara, Gaitan e Fernandez, sendo que Shaffer ainda não tem o futuro definido. Brasileiros são 5, espanhóis 4, uruguaios 3... Para onde caminha este Benfica? Para a “estrangeirização” total?

Benfica favorito a vencer a Liga Europa

De acordo com a maioria dos leitores que participaram na última votação, o Benfica é o principal favorito a vencer a presente edição da Liga Europa. De facto, 53 dos 108 votantes, escolheu o clube encarnado, enquanto que o FC Porto recolheu a preferência de 35 pessoas. Seguem-se os espanhóis do Villarreal com 12 e do Sporting de Braga com 5. Dínamo Kiev, PSV Eindhoven e Spartak Moscovo receberam apenas um voto, enquanto que o Twente ficou a zero. Entretanto, está aberta nova votação sobre o vencedor da Liga dos Campeões.

Ex-futuros campeões europeus trazem 3 de Israel

Talvez empolgado pela alegria do momento, Jorge Jesus não fez por menos no final da época passada quando assegurou a conquista do título nacional para o Benfica: «Este ano a prioridade foi sempre o campeonato nacional. Mas para o ano, além do campeonato nacional quero ser campeão europeu», realçou em Maio. Uma afirmação que seis meses depois soa a descabida e ridícula, sobretudo após a humilhante derrota sofrida ontem em casa dos israelitas do Hapoel Tel-Aviv, o terceiro desaire nos três jogos que efectuou na condição de visitante. Muito pouco para quem tanto prometeu!
Foto www.record.pt

“Ai Jesus que lá vou eu...”

“Indo eu, indo eu,
a caminho de Viseu,
Indo eu, indo eu,
a caminho de Viseu,

Encontrei o meu amor,
ai Jesus que lá vou eu,
Encontrei o meu amor,
ai Jesus que lá vou eu (...)”

Apesar do local de eleição desta canção popular ser Viseu, dado o que aconteceu ontem à noite no Porto pode aplicar-se na perfeição ao treinador do Benfica que começa a ver a revalidação do título por um canudo. Jorge Jesus ainda deve estar a martirizar-se pelas invenções que decidiu operar no esquema táctico do Benfica que culminaram com a humilhante goleada sofrida no Porto. David Luiz a lateral esquerdo, Sidnei a titular, Fábio Coentrão perdido em campo, Saviola no banco... Um sem número de erros que redundaram numa estrondosa vitória do FC Porto que pode começar a pensar em encomendar as faixas de campeão. Destaque, mais uma vez, para a estrondosa exibição de Hulk e para o primeiro golo de Falcao que merece ser visto e revisto vezes sem conta.

Roberto não veio para o Benfica «por acaso»

Quando se soube que o Benfica tinha contratado Roberto Jiménez Gago por 8,5 milhões de euros, Jorge Jesus apressou-se a dizer que o guardião, que tinha feito meia época no Saragoça e que era terceira opção no Atlético de Madrid, tinha sido «a grande prioridade» para a baliza encarnada. «Conheço-o bem, não vem para o Benfica por acaso. Observámo-lo durante o campeonato. Chamou a minha atenção principalmente nos jogos Saragoça-Barcelona e Real Madrid-Saragoça. A partir daí tivemo-lo sempre debaixo de vista, analisando as suas prestações», disse na altura. Dois meses depois, a opinião do treinador benfiquista será certamente outra e outro guarda-redes deverá estar a caminho da Luz. Quem se deverá estar a rir com os frangos do espanhol serão Quim, mesmo lesionado, e Eduardo que teria custado metade do preço de Roberto e que oferecia muito mais garantias. Adiram ao blog no facebook em

Globetrotter Júlio César reforça Marítimo

Aos 31 anos e após ter passado por 11 clubes, Julio César Santos Corrêa é o mais recente reforço do Marítimo. O central que foi campeão europeu em 2000 pelo Real Madrid conta ainda passagens por Valladolid, Real Sociedad, Benfica, Milan, Áustria Viena, Bolton, Tigres, Olympiacos, Dínamo de Bucareste e Gaziantepspor.

Em suma, nove campeonatos diferentes nas 15 épocas que leva fora do Brasil. Júlio César passou por grandes clubes mas sempre de forma bastante esporádica e agora na recta final da carreira deverá vir para “curtir” os bons ares da Madeira. Não se espera muito deste reforço surpreendente, mas só o futuro dirá se foi ou não uma boa escolha.

O “Roberto” do Chelsea...

Ross Turnbull, guarda-redes suplente do Chelsea, é bem capaz de ter andado a ver uns jogos do Benfica nesta pré-época e vai daí tentou imitar o guardião espanhol no amigável frente ao Ajax com resultados meritórios.... O melhor é mesmo verem.

Sporting fez a festa na Luz

Num jogo bastante emocionante e mais uma vez decidido no prolongamento, o Sporting sagrou-se campeão nacional de futsal em casa do grande rival. Os campeões europeus revelaram-se impotentes para revalidar o título e alguns dos seus adeptos tiveram atitudes lamentáveis num espectáculo desportivo. Mesmo sendo campeão, o técnico Paulo Fernandes já tinha o seu destino traçado, mas esta foi a melhor forma de se despedir.

PS: Portugal goleou a Coreia do Norte por uns expressivos 7-0 e ficou com a qualificação para os oitavos-de-final praticamente garantida, mas espero que os atletas não se deixem empolgar em excesso. Nem dantes eram os piores do mundo, nem agora os melhores.
Foto www.scp.pt

O treinador campeão europeu de futsal é... Sónia Teixeira

Não. André Lima não mudou de nome, nem de sexo. Para a UEFA, o treinador da equipa de futsal de Benfica que ontem se sagrou campeã europeia da modalidade chama-se Sónia Maria Alves Teixeira. Confiram aqui.

E não é que foram mesmo quatro?

Quando provocou Manuel Machado na goleada frente ao Nacional, Jorge Jesus fez este gesto que lhe viria a valer o “cognome” de “cretino”. Parece que estava a antever o que se iria passar alguns meses depois em Liverpool, cidade dos Beatles, histórica banda formada precisamente por quatro elementos... É caso ainda para dizer que até Lucas traiu Jesus, pois foi o brasileiro o autor do segundo golo dos ingleses. Deixo ainda um vídeo de uma música dos Beatles que se adequa na perfeição ao adeus do Benfica. Oiçam...