Campeão europeu de sub-17 em 2003 e principal estrela dessa selecção, Márcio Sousa é apenas mais um exemplo de um atleta que gerou grandes expectativas nas camadas jovens e na transição para sénior nunca conseguiu sequer chegar perto das exibições que o notabilizaram. No jogo decisivo contra a Espanha disputado em Viseu, o estratega e número 10, então jogador dos juvenis do FC Porto depois de ter começado no Vitória de Guimarães, marcou os dois golos que garantiram a conquista do troféu. Nessa altura, o jovem tinha a alcunha de Maradona e o seu pé esquerdo prometia fazer dele um jogador de enorme futuro – um dos seus suplentes nessa selecção era João Moutinho, hoje titular indiscutível no FC Porto e na selecção principal. Quase uma década depois, a realidade é bem diferente e Márcio Sousa joga agora no Tondela, equipa estreante em campeonatos profissionais que está a fazer uma época positiva na Liga de Honra.
O jogador é o capitão e dos atletas mais utilizados por Vítor Paneira e a excelente técnica individual, o pé esquerdo apurado e a boa visão de jogo parecem não ter desaparecido, como pude comprovar na pré-época, mas, por uma razão ou outra, ainda nunca jogou no principal campeonato. Chegou a ser chamado a trabalhar junto do plantel principal do FC Porto, mas nunca teve oportunidades a sério no “reino do Dragão”. Deambulou entre a equipa “B” e empréstimos a Sporting da Covilhã, onde aparentou chegar com peso a mais, e Vizela. Rescindiu então com o FC Porto e assinou pelo Rio Maior, onde voltou a dar nas vistas e as boas exibições chamaram a atenção do Deportivo da Corunha. Contudo, quando a transferência para a equipa secundária da formação galega parecia certa, um desacordo entre empresários abortou o negócio. Seguiram-se Nelas, Penafiel, Esmoriz e Tondela, sempre na IIª Divisão, até que esta época, com 26 anos, conseguiu voltar a jogar na Liga de Honra. Ainda irá conseguirá recuperar algum do “tempo perdido”.
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Apesar de já ter sido chamado aos trabalhos da sua selecção por diversas vezes, Givanildo Vieira de Souza parece que ainda continua a ser um desconhecido para muitos brasileiros. Quando foi chamado pela primeira vez, este blog registou um “boom” de visitantes que queriam saber mais informação sobre o avançado que o FC Porto foi “desencantar” no Japão. Hoje em dia especula-se no interesse de alguns dos maiores colossos europeus, mas no seu país, de onde saiu muito cedo, Hulk ainda não atingiu a notoriedade que outros astros têm ou tiveram. Há até quem o confunda com “Ruck”, dado a forma como alguns compatriotas pronunciam Hulk...
Ao conquistar a Taça de Portugal, o FC Porto fechou da melhor forma uma época repleta de sucessos. Aos quatro troféus conquistados - Liga Europa, Campeonato, Taça de Portugal e Supertaça - a equipa treinada por André Villas-Boas conseguiu o notável feito de ter terminado o campeonato sem sofrer qualquer derrota e cedendo apenas três empates. 
Parece quase uma missão impossível a avaliar pela performance do FC Porto nesta época mas as finais são para se ganhar e o Sporting de Braga tem legítimas aspirações de conquistar a Liga Europa. Na Irlanda, os denominados “guerreiros do Minho” vão medir forças com o campeão nacional no “Dublin Arena”, um estádio que poderá ser um bom prenúncio para a turma minhota. Uma coisa é certa. Ganhe quem ganhar haverá festa portuguesa no belíssimo recinto completamente renovado que tem capacidade para 50 mil espectadores e que acolhe a primeira final de uma competição europeia disputada na República da Irlanda.
“Indo eu, indo eu,
Yannick Djaló, um dos jogadores mais “mal amados” pelos adeptos sportinguistas, apontou o golo que colocou o clube leonino na fase de grupos da Liga Europa, culminando uma reviravolta sensacional na eliminatória com os dinamarqueses do Brondby. O avançado teve a calma suficiente para fazer um “chapéu” de aba larga que não deu qualquer hipótese de defesa ao infeliz guardião dinamarquês. Quanto ao colectivo, há que elogiar, acima de tudo, a raça e a vontade demonstrada ao longo de toda a partida. Por outro lado, há que reconhecer que a sorte que faltou noutros jogos deste arranque de época desta feita esteve na Dinamarca.
Que explicação se pode dar a uma criança de sete anos lavada em lágrimas que não consegue compreender como é possível que o seu ídolo e capitão da sua equipa do coração vá jogar para um clube rival? 
O Benfica vai ganhar a Liga portuguesa, isto de acordo com a maioria dos leitores que participaram na votação que esteve aberta durante o mês de Março.
No jogo dos últimos anos em que o Sporting deve ter tido mais gente a torcer por ele – não é benfiquistas? - , a equipa de Carlos Carvalhal aplicou ao FC Porto a sua “chapa 3” no espaço de quatro dias. Foto: www.maisfutebol.iol.pt 