Jogador mais irritante da Liga reforça Sporting

Quando se embirra com alguém é difícil deixar de o fazer. Reconheço que João Pereira é um bom defesa direito e que evoluiu muito desde que saiu do Benfica, mas é daqueles atletas que eu nunca contrataria para o meu clube, atendendo a certos comportamentos que teve no passado. Vamos ver como se adapta ao Sporting.

João Pereira considerado o mais irritante

O lateral direito do Sporting de Braga, que podem ver numa foto tirada num torneio juvenil em Gouveia - e gentilmente cedida pelo amigo PP -, venceu a votação para o jogador mais irritante da liga portuguesa. João Pereira, que recolheu a preferência de 25 dos 80 leitores que votaram, superando Rochemback com 24. Dia Maria foi terceiro com 18 votos e Cristian Rodriguez quarto com 13. Para esta vitória do "menino" que cresceu no problemático Casal Ventoso muito terá contribuído uma atitude que João Pereira teve enquanto jogava no Benfica que podem ver ou relembrar no vídeo em baixo. Na vitória sobre o Sporting que acabaria por valer o último título encarnado, aquele que foi considerada uma estrela emergente da formação encarnada festejou de forma provocatória mesmo "nas barbas" de Tello.O teatro que fez numa expulsão de Hugo Viana é outra mancha ou feito (consoante a perspectiva) no seu currículo. Entretanto está aberta nova votação sobre a maior decepção na Liga Portuguesa desta época. Escolhi jogadores que esta época não conseguiram confirmar as boas indicações ou referências na temporada passada e não atletas que se estrearam no campeonato nacional.
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Tanta fartura para Jesus!

O Sporting de Braga reforçou-se em grande para esta época em que foi a primeira equipa da Superliga a iniciar os trabalhos devido à participação na Taça Intertoto. Jorge Jesus deve ser um treinador feliz a avaliar pela quantidade e qualidade que dispõe no plantel que orienta. Em praticamente todos os sectores há diversas opções com valor para o mesmo lugar, o que garante agradáveis dor de cabeça para o treinador que tira «os foras de jogo on line». A baliza deverá continuar entregue ao regressado Eduardo, após a excelente época feita em Setúbal. À espreita está o polaco Kieszek que demonstrou qualidades no final da última temporada. Para a lateral direita, há o competente, mas sempre irritante, João Pereira que terá a concorrência de Filipe Oliveira. Na esquerda, uma dupla de brasileiros promete luta intensa pelo lugar: Evaldo, vindo do Marítimo, e Edimar (ex-Ipatinga). Os dois lugares do centro da defesa prometem ser dos mais disputados. Nos primeiros jogos oficiais da época, os escolhidos foram os também brasileiros Moisés (ex-Boavista) e Leone (ex-Vila Nova), beneficiando dos problemas físicos da dupla titular do ano passado, o excelente peruano Rodriguez e o capitão Paulo Jorge que, de certo vão querer recuperar o lugar. Para a frente da defesa há os regulares Frechaut, Vandinho e Madrid, bem como o promissor Stélvio Cruz que deverá querer agarrar o lugar. Bruno Tiago, vindo de uma prolongada lesão, também garante qualidade. Para terrenos mais adiantados há Luís Aguiar, que o FC Porto inesperadamente não adquiriu após excelentes indicações dadas na Académica, Jorginho e Márcio Mossoró, que terminou a época muito bem ao serviço do Marítimo. Para as alas, as opções também são várias. Na esquerda, o “eterno” Wender promete não ceder o lugar facilmente a César Peixoto e a Matheus, que ainda não conseguiu confirmar no Minho todas as potencialidades que o fizeram explodir em Setúbal. Para a direita chegou o desengonçado Alan, peça fundamental na grande campanha do rival Vitória de Guimarães que terminou à frente do Benfica. Jorginho e Filipe Oliveira também podem fazer o lugar. A frente de ataque é outro dos sectores em que as opções abundam. O austríaco Linz terá esta época a concorrência do camaronês Meyong, que quer recuperar o tempo perdido, de Paulo César, vindo do Leiria, e, ao que tudo indica, do colombiano Renteria, que quer demonstrar ter valor para jogar no FC Porto. Enfim, muitas opções que prometem fazer da formação minhota uma equipa capaz de se intrometer na luta dos três grandes pelo título. Será Jesus capaz do “milagre”?

Do estrelato ao anonimato

Acho piada ao protagonismo que os jornais estão a dar ao jovem Pedro Correia. É o que faz jogar no “maior clube português”. Marcou um penalty, fez um jogo e já foi elevado à categoria de estrela do Olimpo. Uma história, em tudo idêntica, ao de um outro jovem também saído das camadas jovens do clube, de nome João Pereira e que, curiosamente, também começou por se destacar a lateral direito. Contudo, como muitas vezes acontece, da fama ao esquecimento foi apenas um pequeno passo. Hoje milita no Gil Vicente, mas parece que o Málaga, da IIª Divisão espanhola, também anda atrás dele. Tudo clubes de topo, com o devido respeito. Um pouco de humildade a estes jovens que, de um momento para o outro, passam para o estrelato nunca fez mal a ninguém. Os festejos de João Pereira mesmo na cara de Rodrigo Tello quando o “glorioso” foi campeão e o seu teatro numa expulsão do Hugo Viana são episódios que marcam... Hoje, está na IIª Liga. O futuro? Veremos.