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Friday, September 05, 2008

Vidigal & Vidigal no Estrela

Aos 35 anos, Luís Vidigal está de volta ao futebol português após oito épocas em Itália. O possante trinco está a ser treinado pelo seu irmão Lito, quatro anos mais velho, no Estrela da Amadora. É o regresso natural, de um jogador que está na fase terminal da carreira, que chegou a ser campeão nacional pelo Sporting na época 1999/2000 e que representou Portugal no Euro 2000. Vidigal sempre foi um jogador que nunca virou a cara à luta, compensando a sua falta de técnica com uma enorme garra e força. Lembro-me de em Alvalade ter assistido a vários jogos em que era assobiado pelos adeptos leoninos do princípio ao fim sempre que tocava na bola. Entretanto, começou a ganhar preponderância no meio-campo e após vários golos vistosos e importantes passou a ser respeitado e até idolatrado. José Luís da Cruz Vidigal nasceu em Angola e começou a sua carreira no Elvas, em 1990/91, onde permaneceu quatro temporadas. Após uma época no Estoril, deu o salto para o Sporting onde jogou entre 1995/96 e 1999/00. Depois de ajudar o Sporting a quebrar o jejum de 18 anos transferiu-se para o Nápoles. Em Itália jogou ainda na Udinese e no Livorno, que caiu para a série B no final da última época. Na sua apresentação, António Oliveira, presidente do Estrela, fez uma afirmação curiosa que demonstra que o jogador não é daqueles para quem o dinheiro é tudo: «Quando lhe falei nos salários, esteve três minutos a rir». Para completar o clã Vidigal na Reboleira, só falta o Estrela ir buscar os outros dois irmãos futebolistas: Jorge Vidigal (União da Madeira) e Toni Vidigal (O Elvas). Na foto, Vidigal comemora com Peter Smeichel o título conquistado pelo Sporting. No vídeo, vejam a espectacular defesa que o italiano Abbiati faz a um cabeceamento de Vidigal.

Saturday, December 16, 2006

Kuffour: o ocaso de um bom jogador

A sua imagem a dar murros no chão quando o Manchester United marcou dois golos nos minutos finais que lhe retiraram a possibilidade de poder beijar a Taça dos Campeões é uma imagem que dificilmente sairá da minha memória no que toca às inesperadas sensações que um jogo de futebol pode provocar. Pode não parecer, tantas são as épocas em que jogou no Bayern de Munique, mas o defesa internacional ganês Samuel Kuffour ainda só tem 30 anos. Depois de quase uma década no clube da Baviera, o central que no Mundial não conseguiu ser titular indiscutivel da sua selecção, viajou para Itália, onde depois de uma época em que não jogou tão pouco como isso na Roma, foi para o menos mediático Livorno, onde é companheiro de equipa dos ex-leões César Prates e Vidigal. Eis o caso de um dos bons jogadores ganeses, que dificilmente voltará a um clube de maior projecção, que merecia ter estado mais cedo numa grande selecção por equipas, algo que Abedi Pelé ou Tony Yeboah, por exemplo, nunca conseguiram.