Há muito que a Índia anseia por fazer com que o futebol se torne um desporto popular num país que é o segundo país mais populoso do mundo, o sétimo maior em área geográfica e onde o críquete é que dita leis e tem maior número de praticantes e de seguidores. A estratégia para conseguir dar ao futebol um maior destaque foi a de, à semelhança do que sucedeu em tempos com os Estados Unidos e o Japão, contratar “craques” de renome mundial para jogarem no país, de modo a suscitar interesse à sua volta. É neste contexto que surgiu a Indian Super League 2014, uma “mini-liga” composta apenas por apenas oito equipas recheada de “estrelas” que já tiveram grande destaque a nível mundial mas que hoje em dia estão no ocaso da carreira ou que, noutros casos, se encontram já inativos há algum tempo.
A competição tem a duração apenas de dois meses e divide-se em duas fases. A primeira arrancou a 15 de outubro e termina a 10 de dezembro. Terminada a fase regular, os quatro primeiros classificados disputarão as meias-finais, onde se definirão os finalistas que vão discutir o título de vencedor da primeira edição da ISL. Outra curiosidade é que nunca há mais de um jogo por dia e há partidas todos os dias para manter o público entretido. Notório também é que não há uma equipa que se destaque das demais e está tudo ainda muito “embrulhado” na tabela quando já se disputaram sete/oito jornadas. Outra curiosidade é que alguns dos melhores jogadores da Índia não estão a disputar a ILS, como é o caso do ex-sportinguista Sunil Chhetri, um dos melhores marcadores da última edição da I-League, onde se sagrou campeão ao serviço do Bengaluru, por quem atualmente se encontra a disputar a Durand cup, uma competição local, enquanto a inovadora prova não termina. A regra para a composição dos plantéis das equipas, que tentam cobrir a maioria das regiões do país, são bastante curiosas. Cada uma tem de ter 14 jogadores indianos (quatro deles naturais da cidade onde jogam), sete estrangeiros e um jogador “estrela”.
Luis García, hoje com 36 anos e que chegou a ser campeão europeu pelo Liverpool, tendo ainda representado Barcelona e Atlético de Madrid – é o jogador “estrela” do Atlético de Koltaka, treinado pelo também espanhol Antonio López Habas. É o líder da competição, em igualdade pontual com o Chennaiyin, onde a “estrela da companhia” é o brasileiro Elano que, aos 33 anos, é dos jogadores em melhor forma, sendo o melhor marcador da competição com oito golos. É treinado pelo irascível Marco Materazzi, que acumula as funções de jogador/treinador, numa formação que conta ainda com o francês Mikaël Silvestre e o camaronês Eric Djemba-Djemba que chegou ao Manchester United na mesma época de Cristiano Ronaldo, mas o percurso dos dois atletas foi bastante diferente...
No Northeast United, a estrela é o ex-benfiquista Joan Capdevila, numa equipa treinada pelo neozelandês Ricki Herbert e onde jogam ainda os ex-sportinguistas Miguel Garcia, que assume as funções de capitão, e Koke. Quanto ao Pune City, tem como “estrela” David Trezeguet, é treinado pelo italiano Franco Colomba e tem uma cara bem conhecida dos portugueses, o ex-benfiquista Katsouranis. Outro jogador com ligações ao futebol português é o ex-leiriense Saïdou Panandétiguiri. Integra ainda o clube o inglês Jermaine Pennant, em tempos jogador do Arsenal e do Liverpool, mas que nos últimos tempos tem sido mais falado pela “exibição” da sua mulher.
No FC Goa, o jogador “estrela” é Robert Pires, sendo treinado por Zico e tem como companheiros de equipa os portugueses Edgar Marcelino (formado no Sporting), Bruno Pinheiro (formado no Boavista) e Miguel Herlein (formado no Benfica). Tem ainda o lateral esquerdo brasileiro André Santos e o central Gregóry, bem conhecido dos portugueses e que iniciou a época no Atlético. Com 44 anos, o inglês David James é a “estrela” dos Kerala Blasters, acumulando as funções de treinador/jogador.
O sueco Fredrik Ljungberg é a “estrela” do Mumbay City, treinado pelo inglês Peter Reid, que trabalha ainda com os portugueses: André Preto (formado no Vitória de Guimarães) e Tiago Ribeiro (formado no Benfica e que surge na foto em cima) e com o francês Nicolas Anelka, que não terá gostado de não ser a estrela da companhia. Depois de jogar na Austrália, Alessandro Del Piero aceitou o “desafio” de ser a estrela do Delhi Dynamos, treinado pelo holandês Harm van Veldhoven e onde joga o português Henrique Dinis, ex-Vitória de Guimarães B, e o belga Kristof van Hout, guarda-redes mais alto em atividade no mundo, com 2,08 metros de altura. É o atual “lanterna vermelha” da prova.
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Friday, November 14, 2014
Sunday, October 12, 2008
O Deus que não é todo poderoso…

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Monday, September 10, 2007
(Pelo menos) 26 portugueses no Chipre

O Chipre é, de longe, o país que mais futebolistas portugueses tem a actuar na sua Iª Divisão. São 26 os jogadores lusos que actuam naquele pequeno país que há cerca de dois anos começou a apostar forte no mercado nacional. Na sua maioria, são jogadores de segunda linha que não olham para atrás quando lhe acenam com convites bem tentadores, descurando a menor visibilidade que irão ter em detrimento de uma conta bancária “mais gorda”. E são 26 os que jogam na Iª Divisão, porque também há mais alguns na IIª. A lista inclui desconhecidos como Jorge Lopes (AEK Larnaca), Filipe Duarte (Apollon) e Tiago Carneiro (Olympiakos Nicósia), mas também integra jogadores que já fizeram parte dos plantéis dos três grandes portugueses como Andrade (AEP Paphos), Ricardo Fernandes (Apoel), Hélio Pinto (Apoel), Luís Loureiro (Anarthosis Famagusta) e Hélio Roque (AEL Limassol), que chegou a ser uma grande esperança da “cantera” benfiquista (na foto). Completam a lista João Paiva (Apollon), Nuno Morais (Apoel), Bernardo Vasconcelos (APOP), Vargas (APOP), Carlos Marques (APOP), Nelson Veiga (Omonia), Torrão (Omonia), Ricardo Sousa (Omonia), Edgar Marcelino (Omonia), Medeiros (Omonia), Rui Lima (Omonia), Hugo Machado (Olympiakos Nicósia), Braima (Olympiakos Nicósia), Rui Dolores (Neo Salanis), Paulo Costa (Aris Limassol), Puma (Aris Limassol), Nandinho (Alki) e Mário Carlos (Alki). Ao todo, já são mais de 120 os portugueses que jogam nos principais campeonatos de futebol em todos o Mundo, mais 40 que há um ano, um número que não deixa de ser preocupante, pois sou apologista que mais vale apostar em jovens portugueses do que em estrangeiros de duvidosa qualidade. Adiram ao blog no facebook em
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