
Já diz o povo que “não se deve cuspir no prato em que se comeu”. Parece ser esta a situação de Dady, segundo melhor marcador da SuperLiga da época passada. O internacional cabo-verdiano que parecia não passar de um jogador banal e bastante trapalhão transformou-se num avançado temível com a ajuda de Jorge Jesus. Agora, parte para Espanha rotulado de “estrela”, saíndo pela porta pequena do Belenenses, o clube que o projectou para a alta roda do futebol. Contudo, é certo que se havia uma cláusula de 3,5 milhões de euros para o libertar, o clube do Restelo devia-a ter respeitado, mas mesmo assim faz um encaixe bastante significativo. Resta saber o que conseguirá fazer Dady num campeonato onde os defesas parecem “carraças” em cima dos avançados. Regressará à mediocridade ou continuará em alta, ao que tudo indica, no Osasuna? A resposta será dada durante esta época. Portillo, Pandiani e Vela não deixam antever facilidades.