Gullit “despachado” da Tchetchénia

Nem todos os grandes jogadores têm capacidade para virem a ser grandes treinadores. Maradona é capaz de ser o melhor exemplo desta máxima, mas Ruud Gullit também está nesse lote. Depois de ter iniciado a carreira no Chelsea, já treinou Newcastle, Feyenoord, LA Galaxy e Terek Grozny, de onde acaba de ser despedido. Em todos os cinco clubes o sucesso foi pouco ou nenhum para o antigo campeão europeu e grande estrela do AC Milan.

Na Tchetchénia voltou a durar pouco tempo, apesar de toda a pompa com que foi apresentado. «Infelizmente, não conseguiu mostrar o seu talento como treinador. Nesta época, a equipa conseguiu maus resultados», afirmou Ramzan Kadyrov, presidente do clube tchetcheno e também da República da Tchetchénia. Antes do encontro desta tarde com o Perm, que o Terek perdeu com um autogolo nos instantes finais, Kadyrov já tinha lançado um ultimato a Gullit, avisando-o que só uma vitória evitaria o seu despedimento, acusando-o de estar mais interessado em “bares e discotecas” do que no desempenho da equipa. Gullit deixa o Terek Grozny na 14ª posição (entre 16 equipas) do campeonato russo. Deste modo, o antigo jogador do Sporting, Rodrigo Tiuí, ficou “órfão” de treinador.

PS: Deixo aqui a minha tristeza por dois bons jogadores argentinos terem arrumado as botas recentemente: Martin Palermo e Marcelo Gallardo.