Cristiano Ronaldo só há um, mas há um avançado brasileiro acostumado a fazer furor nas divisões secundárias do país com a sigla “CR7”. Flávio Caça-Rato representa atualmente o Santa Cruz, que milita na série B, e não vive o melhor dos momentos no clube, tendo sido agredido por alguns adeptos recentemente após uma troca de palavras mais quentes. Adeptos que certamente já esqueceram que o excêntrico atleta marcou o golo decisivo que garantiu a promoção da série C para a série B.
Formado no Sport Recife, onde chegou a conquistar uma Copa do Brasil no início da carreira, o ponta-de-lança de 28 anos está no Santa Cruz há quatro épocas e antes representou clubes de menor dimensão como o Cabense, Timbaúba, América-RN, SEV Hortolândia e Salgueiro. Pelo meio, na época 2008/2009, viveu a sua única e remota experiência no futebol europeu ao serviço dos desconhecidos croatas do NK Omis. Flávio Caça-Rato aprecia bastante as mudanças de visual e é conhecido pelo seu cabelo oxigenado com corte “à moicano”.
Atualmente já não enverga a camisola 7, curiosamente devido à fama que esta lhe granjeou, mas continua a ser apelidado de CR7 pelos adeptos do Santa Cruz. Em março deste ano, no jogo com o Náutico, causou estranheza o facto de Caça-Rato não surgir com o número 7 mas sim com a 21. A explicação só foi dada no final do encontro. De acordo com a assessoria de imprensa do Santa Cruz, o clube ficou sem a camisola 7 para esse jogo simplesmente pelo fato de o próprio avançado distribuir muito o seu uniforme como presente pelos adeptos e pelos jogadores de clubes rivais... Será esta a melhor estratégia de marketing?...
Hoje em dia, sem fazer parte das primeiras escolhas do técnico do Santa Cruz, o avançado não enjeita a possibilidade de mudar de clube e vai-se aventurando no “mundo da música” com a participação em vários video-clips. De resto, o jogador é bastante popular e chegou a ver-lhe dedicado um samba a pedir a sua convocatória para o Mundial.
Em tempos, numa entrevista, Flávio Augusto do Nascimento explicou de onde vem a sua curiosa alcunha: «Quando eu era pequeno, eu ficava na beira do campo correndo atrás de ratos, e o treinador brigou comigo perguntando se eu queria caçar rato ou jogar bola. Aí pegou e ficou até hoje», explicou.
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Thursday, September 25, 2014
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