Há 10 anos atrás, Gladstone era apontado como uma das grandes esperanças do futebol brasileiro. Formado no Cruzeiro, o defesa central chegou à principal equipa do clube de Belo Horizonte, onde foi campeão e ganhou a Taça do Brasil, e deu nas vistas no Mundial sub-20 de 2005, tendo despertado a cobiça da Juventus, então, tal como hoje, campeã italiana. Foi então emprestado à Vecchia Signora. Porém, não passou de um erro de casting, tendo jogado apenas três minutos num jogo da Taça de Itália. Obviamente que o clube de Turimo não exerceu o direito de compra e em janeiro o possante “zagueirão” acabou por ir parar ao Verona, na altura a disputar a serie B. Mais uma vez, Gladstone não se conseguiu impor e regressou ao Cruzeiro, onde permaneceu duas épocas até ser contratado pelo Sporting. Em Alvalade não esteve mais que uma época e não deixou saudades aos adeptos leoninos. Nas poucas vezes em que jogou mostrou ter rins mais duros que as pedras da calçada e os erros foram mais que muitos, embora ainda tenha sido chamado por Dunga para a seleção principal.
Deste modo, o regresso ao Brasil acabou por ser mais que natural com sucessivos empréstimos a Palmeiras, Náutico e Portuguesa. Em 2009/2010, conseguiu “enganar” mais um clube europeu, tendo estado três anos nos romenos do Vaslui. Regressou ao Brasil e a clubes de escalões inferiores como Duque de Caxias, ABC, CRB e Cabofriense. No verão passado chegou novamente a Portugal para ser apresentado como um dos principais reforços do Gil Vicente. Contudo, mais uma vez, Gladstone não convenceu – alinhou apenas em sete jogos - e recebeu “guia de marcha” do clube de Barcelos que, há muito, ocupa a última posição da Liga portuguesa. Como muitas vezes sucede no futebol, jovens atletas nunca chegam a confirmar as boas indicações que dão nos escalões de formação. Veja-se o que o comentador Luís Freitas Lobo escreveu em 2007 sobre o central: “ Quando, em 2005, surgiu, no comando da defesa da selecção brasileira no Mundial Sub-20, Gladstone ganhou um lugar no onze ideal do torneio devido à sua personalidade, muitas vezes invulgar para um garoto tão jovem, capacidade de marcação e poder no jogo aéreo. Para além da pujança física, Gladstone revelou classe e qualidade técnica, claro, foi isso que a Juventus também viu para o contratar de imediato”. Ora, classe e qualidade técnica foi algo que nunca se descortinou em Gladstone enquanto jogou em Portugal…
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Friday, January 23, 2015
Gladstone: da Juventus a dispensado do “lanterna vermelha” da Liga Portuguesa
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