Monday, July 20, 2009

Filho de “El Tren” Valencia quer seguir pisadas do pai, ou não...

«El “Tren” no ha perdido su humildad. Es el mismo de aquella época donde pasaba sin temor a los defensores alemanes cuando se coronó campeón con Bayer Munich o al que eludía rivales con velocidad en la exigente liga española con el popular Atlético de Madrid».

É desta forma que o colombiano Adolfo “El Tren” Valencia é relembrado pelos jornalistas do seu país. Opinião bem diferente têm os colegas espanhóis... O actual treinador dos avançados do Independiente de Santa Fe, clube onde alinha o seu filho José Adolfo Valencia Arrechea, de apenas 17 anos, foi uma das figuras da empolgante selecção colombiana da década de 90 que tinha craques como Asprilla, Rincón, Higuita ou Valderrama. O avançado que tinha um bigode portentoso deu nas vistas no actual clube do filho pelo seu poderio físico, velocidade e capacidade goleadora, ganhando a alcunha de “El Tren”. Depressa despertou a atenção de muitos clubes na Europa, entre os quais o Benfica, mas quem ganhou a corrida foi o Bayern de Munique, onde chegou com 23 anos. Ajudou o clube bávaro a vencer a Bundesliga de 1993–1994 ao marcar 11 golos que o tornaram no melhor marcador do clube nessas época. No entanto, apesar da razoável campanha no ano de estreia na Europa, não se adaptou ao frio e à língua, preferindo sair para o Atlético de Madrid, onde não teve vida fácil com o controverso presidente de então, Jesus Gil y Gil, a proferir uma declaração que ficou para a história, após um jogo em que Valencia teve uma péssima actuação: «Al negro le corto el cuello. Me cago en la puta madre que parió al negro. Ya estoy harto de aguantar. Cuando no veo actitud me cargo a mi padre»... Como seria de prever a partir deste episódio, apenas esteve um ano na capital espanhola e a partir daí apenas representou equipas de menor valia, em cinco países diferentes: Reggiana, PAOK, Red Bulls (EUA), Zhejiang Lucheng (China) e Maracaibo (Venezuela), para além de diversos clubes colombianos. Pela selecção, disputou os Mundiais de 1994 e 1998, tendo apontado 19 golos em 37 jogos. Abandonou o futebol em 2004 e hoje tem 41 anos. Adiram ao blog no facebook em

1 comment :

dragao vila pouca said...

Se for como o pai até nem vai ser mau jogador.

Um abraço