“Foi há 20 anos que Diego Maradona, o maior baixinho de sempre (Pelé, nem vale a pena discutir!), entrou no balneário do Sporting para entregar 100 dólares ao guarda-redes jugoslavo Tomislav Ivkovic, após este ter defendido uma grande penalidade no San Paolo, em Nápoles, na segunda mão da primeira eliminatória da Taça UEFA 1989-90. Porque uma aposta é uma aposta. E o prometido é devido.
Suplente em Alvalade na primeira mão, com o número 16, Diego só usou o 10 no jogo decisivo, na sua casa espiritual como costumava chamar ao Estádio San Paolo. Foi lá que o Sporting foi eliminado nos penáltis pelo Nápoles (0-0 no final dos 120' e 4-3). E o 10 foi parar às mãos de Tomo Ivkovic de forma pouco usual.
"A ideia de desafiar o Maradona só me surgiu quando ele me apareceu à frente para marcar o quinto e último penálti da série. Se fosse golo, o Nápoles passava a eliminatória. Aproximei-me e disse-lhe que ele não ia marcar. Ficou a olhar para mim, incrédulo, e foi aí que apostei 100 dólares para o desmoralizar ainda mais. Foi o primeiro número que saiu da minha boca. Disse 100 mas podia ter dito cinco ou 200. Ele estava visivelmente cansado, mas aceitou de pronto e continuou a olhar para mim. A verdade é que o desconcentrei. Quando o Maradona partiu para a bola, tive o feeling de que iria atirar para o meu lado esquerdo e defendi."
E depois? "Na altura, não lhe falei dos 100 dólares. Não seria correcto. Apenas lhe pedi a sua camisola 10. No final do jogo, ele foi ao balneário do Sporting com o 10 e os 100 dólares [qualquer coisa como 16 mil escudos naquele tempo]. Atrás dele, um batalhão de jornalistas, muitos microfones e as luzes fortíssimas dos holofotes dos cameramen da TV."
Nove meses mais tarde, em pleno Mundial-90, Ivkovic voltou a defender um penálti de Maradona, agora durante o desempate entre Jugoslávia e Argentina para os quartos-de-final. Desta vez sem aposta. Se houvesse, lá ia o Benjamin Franklin de um lado para o outro. Assim ficou no bolso de Maradona - ele não cometeu o erro de repetir a graça. Ivkovic, esse, ainda hoje está desolado. "Como é possível defender dois penáltis dele e ser eliminado nos dois jogos? Se me contassem, não acreditava!" Tranquilo, Tomo, se o Franklin soubesse, também não”. In www.ionline.pt/
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6 comments :
sensacional essa história, hehehe. Parece coisa de futebol amador.E, realmente, pegar dois pênaltis do Maradona e ser eliminado nas duas vezes é brabo. Mostra como o futebol pode ser injusto.
Ricky, quanto ao teu comentário lá no blog, aqui no Brasil temos climas radicalmente diversos. Se você for no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro na mesma época verá como é. O Brasil é um continente. E muda não só o clima. Há mudanças radicais no sotaque, nos costumes, na geografia, na organização social, na forma de ver o mundo. São muitas diferenças.
Abraço!
A foto do Sporting não é da época 1989/90; julgo que é da época 1991/92.
Em cima: Leal, Cadete, Luisinho, Douglas, Jorginho e Ivkovic.
Em baixo: Iordanov, Balakov, Nelson, Figo e Filipe.
Sobre o Ivkovic: esta foi realmente a coroa de glória de uma carreira... assim-assim, com muitos golpes de vista clamorosos por contar...
Muito bom essa história. Legal!
O senhor negro na foto chama-se Jorge foi meu professor de EDF, 5 estrelas!
Que história!! Não a conhecia! Parabéns!
Saludos!
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