O “xôr” árbitro

Quem terá sido o génio que inventou a expressão do “senhor árbitro”. Os jogadores ainda é naquela, mas porque carga de água a maior parte dos jornalistas de rádio teimam em tratar os homens do apito por “senhor árbitro”? É frequente dizerem o jogo vai ser apitado pelo “senhor x”... Ora, será que jogadores e treinadores não merecem o mesmo respeito? Que tal experimentarem dizer, o jogo vai ser apitado por Olegário Benquerença, por exemplo, mal escolhido para muitos. Ou seja, ao não dizerem o Olegário, estão a respeitar na mesma o visado.

No futebol vale mesmo tudo

Do Gil Vicente para o Belenenses com uma passagem atribulada pela Madeira. É este o destino de Carlitos que chegou a ser uma das grandes promessas do futebol nacional. Nascido em Barcelos há 29 anos e depois de ter chegado a ser contratado pelo Real Madrid, onde nunca conseguiu jogar, o extremo-direito manda agora uma “facada” no clube da sua cidade-natal ao ir representar um clube que fez com que o Gil não ficasse na Super Liga. No futebol vale mesmo tudo e o que hoje é verdade amanhã, certamente, será mentira.

«Na realidade» já arranjava outra “muleta”

Não sei se já tiveram o “prazer” de ouvir alguma conferência de imprensa do grande treinador do Benfica que para se rir precisa de pedir um requerimento ao papa. Se não ouviram, não sabem o que estão a perder, pois as “vírgulas” do senhor são substituídas por um “na realidade”. Não consegue formar uma frase sem dizer dois ou três “na realidade”. Para quem goza com o Paulo Bento e a sua “tranquilidade”, a “na realidade” do mister que já passou pelos três grandes também já merecia um “sketch”. É que, na realidade, o homem sabe falar, na realidade...
Aqui fica uma boa recordação nos tempos em que Santos estava no FCP http://www.youtube.com/watch?v=5pK5vXXQ6qk

Ex-covilhanenses defrontam grandes

Ditou o sorteio dos oitavos-de-final da Taça de Portugal que os dois grandes que ainda estão em competição defrontem equipas onde alinham dois atletas que já passaram pelo Sporting da Covilhã: Ankyofna (na foto) e Denilson. O primeiro é um guineense que jogava a trinco e que corria como poucos, para além de também ser bom a “distribuir” fruta. Milita no Pinhalnovense. Já o segundo que é, actualmente, uma das vedetas do Varzim passou sem grande brilho pela Serra. Que me lembre não deve ter marcado nenhum golo, tendo saído logo em Dezembro. Agora, Denilson vai defrontar o Benfica e Anky o Sporting.

Quem o viu e quem o vê!

Quando vi as imagens do presidente do Los Angeles Galaxy de barbinha feita e cabelo curto nem queria acreditar. Mas era mesmo ele. O ex-internacional norte-americano Alexis Lalas conhecido pela sua guedelha e barbicha ruivas. Para além do futebol tinha ainda uma grande paixão por música, especialmente pelo rock. Para além de ter jogado no seu país natal, ainda teve uma boa experiência no futebol italiano, onde representou o modesto Pádova. Aos 36 anos é pena já ter pendurado as chuteiras, pois até nem era mau de todo.

Pedro: O rei do azar

O guarda-redes do Paços de Ferreira tem que ir à bruxa, tantos têm sido os azares que o têm afectado nesta época. Quando parecia que estava tudo bem encaminhado para voltar a poder jogar, eis que o experiente guardião de 32 anos, e há mais de 10 anos no Paços, escorregou no departamento médico do clube nortenho, o que o obrigou a nova operação, a terceira da temporada. Antes já tinha feito uma rotura de ligamentos em Setembro e fracturado a rótula esquerda em Novembro que voltou a ceder. O próprio já diz que é o «mais azarado do Mundo», mas não pensa em desistir. Força e cuidado com os locais onde meta os pés é o que apetece dizer.

Pimenta: a Guarda na Superliga

João Nuno Cabral Pimenta, nascido em Vila Nova de Foz Côa há 21 anos, é o único representante do distrito da Guarda na Superliga, embora o portista Bosingwa também tenha ligações ao distrito, mas nasceu no Congo. O agora extremo da Naval passou pelas camadas jovens do Sporting Clube de Portugal, antes de fazer duas excelentes épocas noutro Sporting, o da Covilhã. Apesar de ainda não ter conseguido agarrar a titularidade no seu novo clube, o jovem que faz da velocidade e da técnica as suas principais armas vem jogando com mais regularidade e tem condições para fazer uma boa segunda volta no clube da Figueira da Foz. Adiram ao blog no facebook em

Do estrelato ao anonimato

Acho piada ao protagonismo que os jornais estão a dar ao jovem Pedro Correia. É o que faz jogar no “maior clube português”. Marcou um penalty, fez um jogo e já foi elevado à categoria de estrela do Olimpo. Uma história, em tudo idêntica, ao de um outro jovem também saído das camadas jovens do clube, de nome João Pereira e que, curiosamente, também começou por se destacar a lateral direito. Contudo, como muitas vezes acontece, da fama ao esquecimento foi apenas um pequeno passo. Hoje milita no Gil Vicente, mas parece que o Málaga, da IIª Divisão espanhola, também anda atrás dele. Tudo clubes de topo, com o devido respeito. Um pouco de humildade a estes jovens que, de um momento para o outro, passam para o estrelato nunca fez mal a ninguém. Os festejos de João Pereira mesmo na cara de Rodrigo Tello quando o “glorioso” foi campeão e o seu teatro numa expulsão do Hugo Viana são episódios que marcam... Hoje, está na IIª Liga. O futuro? Veremos.

Não há treinadores portugueses com valor?

Ao ouvir falar em mais um jogo da selecção de andebol dei comigo a pensar que quatro das modalidades que deverão ter mais adeptos e praticantes em Portugal têm como seleccionadores nacionais quatro estrangeiros. Luís Felipe Scolari e Jorge Schmidt são ambos brasileiros e orientam, respectivamente, as selecções de futebol e voleibol. No basquet temos o ucraniano Valentyn Melnychuk e no andebol o sueco Mats Olsson. Sem querer ser acusado de xenófobo, nem querer tirar valor aos exemplos que referi, penso que se devia apostar mais na prata da casa. Veja-se o caso de sucesso de Tomaz Morais, o seleccionador nacional de râguebi, que tem alcançado resultados, para muitos, impensáveis, há poucos anos.

Um desafio ao professor Carvalhal: Um onze de estilo

Já que os resultados não têm sido os melhores desde que aterrou em Aveiro, que tal colocar em campo um onze que, só pelo nome dos atletas, meta medo aos adversários. Apesar de alguns destes jogadores já estarem de malas aviadas para outras paragens, vou fazer uma equipa que leva a questionar o que estariam os pais dos ditos atletas a pensar quando os foram registar. Na baliza, surge a primeira dúvida: um brasileiro chamado Danrlei ou outro chamado Alê. Qual o mais original? É à escolha. Na defesa, temos Buba, o homem que se enganou numa certa noite, e o paraguaio Alcaraz. A completar uma defesa de apenas três homens aparece o Tininho. No meio do terreno, uma dupla que impõe respeito: um Leão e um Ratinho. Para dar mais força ao meio-campo temos Torrão e Diakité. Para dar criatividade Catchana (na foto) que deve ter feito o jogo da sua vida num jogo da Taça de Portugal e outro brasileiro chamado Farah. Na frente temos um Leitão acompanhado por um Camora fresquinho estreado na Luz.

Uma excepção porque o nome merece

Cabecinha (CO do Pechão) triunfa em Loriga

Ana Cabecinha, do Clube Oriental do Pechão, foi a grande vencedora da 20ª Corrida de S. Silvestre da Serra da Estrela, que se disputou no último sábado em Loriga, no concelho de Seia. Cabecinha não deu hipóteses à concorrência e deixou Lurdes Monteiro, NA Matosinhos, e Manuela Dias (FC Penafiel) a cerca de um minuto.