Friday, June 17, 2016

E o mais pesado do Euro 2016 é?… E o mais “compacto”?

A bola já começou a rolar há uma semana no terceiro Europeu que França acolhe, mas ainda vamos bem a tempo de deixar aqui algumas curiosidades sobre a competição e os 552 atletas que nela estão a participar.

Mais pesado: Darren Randolph (Irlanda) com 98 kg. O habitual guarda-redes suplente do West Ham United tem mais dois quilos que o jogador de campo com mais peso, o húngaro Roland Juhász com 96 kg distribuídos por 1,94 de altura. Já, de acordo com o site da UEFA, o futebolista mais “compacto” da prova é a “estrela da companhia” sueca, Zlatan Ibrahimovic.

Mais leve e mais baixo: Lorenzo Insigne (Itália) com 59 kg e 1,63 metros.

Mais alto: Costel Pantimillion (Roménia) com 2,03 metros.

A Alemanha é a seleção com a média de peso mais alta: 80.30kg.

A Turquia é a seleção com a média de peso mais baixa: 74.30kg. Portugal é o 20º nesta tabela com uma média de 75.61kg.

A Suécia é a seleção com a média de alturas mais alta: 1,86metros.

A Espanha é a seleção com a média de alturas mais baixa: 1,80metros. Portugal é um dos penúltimos com uma média de 1,81 metros.

Mais velho: Gabor Kiraly (Hungria), com 40 anos (01/04/1976). O guarda-redes das “calças de pijama” foi titular no triunfo magiar sobre a Áustria e já se tornou o mais velho a jogar num Europeu, batendo um recorde que pertencia a Lothar Matthäus. O português Ricardo Carvalho, de 38 anos, é o mais velho jogador de campo na prova, tendo nascido a 18/05/1978.

Mais novo: Marcus Rashford (Inglaterra), com 18 anos (31/10/1997). O segundo mais novo é o português Renato Sanches (18/08/1997).

A Inglaterra é a seleção com a média de idades mais baixa: 25.39 anos.

A Suíça tem 3 “teenagers” (abaixo dos 20 anos) no lote de 23: Nico Elvedi, Denis Zakaria e Breel Embolo.

A República da Irlanda é a seleção com a média de idades mais alta: 29.39 anos (com 11 jogadores acima dos 30).

Juventus e Liverpool são os clubes com mais jogadores na prova, num total de 12.

A Inglaterra é a única selecção em que todos os convocados jogam no país.

Já na Islândia, Irlanda do Norte, Irlanda e País de Gales, nenhum dos 23 selecionados joga no respectivo campeonato, embora no caso galês haja dois jogadores do Swansea, que disputa a Liga Inglesa.

Dos 23 convocados de Islândia e Irlanda do Norte, 22 jogam em clubes diferentes.

Em oposição, na Rússia apenas 8 clubes estão representados na convocatória.

Dos 552 jogadores convocados, 139 jogam em Inglaterra. O Championship inglês (o segundo escalão) é a sétima divisão mais representada com 31 convocados.

Há 49 jogadores que atuam em divisões secundárias, 36 dos quais em Inglaterra (4 na League One e 1 na League Two).

A Suécia e a Eslováquia têm atletas a jogar em 13 países diferentes.

Cinco jogadores jogam na Ásia: 3 no Qatar (o romeno Dragos Grigore, o eslovaco Vladimír Weiss e o húngaro Krisztián Németh), 1 na China (o turco Burak Yılmaz) e 1 na Arábia Saudita (o romeno Lucian Sanmartean.

Quatro jogadores jogam na CONCACAF: 3 na MLS (o albanês Shkelzen Gashi, o belga Laurent Ciman e o irlandês Robbie Keane) e 1 no México (o francês André-Pierre Gignac.

Um joga num clube da Austrália: o norte-irlandês Aaron Hughes.

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Thursday, May 05, 2016

Um onze de primeira a jogar nos Distritais


Já pisaram os principais palcos do futebol nacional e esta época representam clubes que disputam campeonatos distritais de todo o país, desde a Madeira ao Algarve, passando por Braga, Porto, Aveiro, Leiria, Lisboa… E há muitos outros.

1) Salgueiro - Forjães (Pro-Nacional de Braga) – Gil Vicente
2) Vasco Matos – Vilafranquense (Pro-Nacional de Lisboa) – Vitória de Setúbal/Beira-Mar
3) Santamaria – Lourinhanense (Pro-Nacional de Lisboa) – Sporting/Estrela da Amadora
4) Pedro Moreira – Beira-Mar (2ª Divisão de Aveiro) – Penafiel/Beira-Mar
5) Pateiro – Sp. Pombal (Divisão de Honra de Leiria) – Nacional/União Leiria/Rio Ave
6) Bruno – Bairro da Argentina (Divisão de Honra da Madeira) – Marítimo/FC Porto/Moreirense/Nacional
7) Bruno Amaro – Rebordosa (Pro-Nacional do Porto) – Penafiel/Nacional/Académica/Vit. Setúbal/Arouca
8) Zé Manuel - Martim (Divisão de Honra de Braga) – Paços de Ferreira/Boavista/Sp de Braga/Leixões
9) Fajardo – Moncarapachense (1ª Divisão do Algarve) – Belenenses, Naval, V. Guimarães
10) Dady – Futebol Benfica (Divisão de Honra de Lisboa) – Belenenses/Olhanense
11) Tó Barbosa – Ninense (Pro-Nacional de Braga) –Gil Vicente

O mais novo é Tó Barbosa com 23 anos, que chegou a ser internacional sub-20 e sub-21, e os mais velhos Zé Manuel e Bruno Fernandes, ambos com 41 anos.  

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Monday, April 11, 2016

Antigo jogador do Benfica tornou-se internacional pelo Qatar

Com a ambição de formar uma seleção competitiva para poder fazer boa figura em 2022 quando for o anfitrião do Mundial de futebol, o Qatar está a apostar na naturalização de atletas estrangeiros, um pouco à semelhança do que sucedeu com o andebol – onde se sagrou vice-campeão do mundo no ano passado. Para a última convocatória da seleção qatari a contar para a qualificação para o Mundial 2018, o selecionador - o uruguaio Daniel Carreño – chamou, pelo menos, 14 naturalizados entre os 27 jogadores convocados…

Com o apuramento garantido para a terceira e última fase de qualificação, o Qatar viajou até à China para disputar o último jogo na segunda fase, averbando o seu único desaire ao perder por 2-0. Foi precisamente nesta partida que se estreou Pedro Miguel Carvalho Deus Correia, defesa do Al-Sadd, onde é treinado por Jesualdo Ferreira e companheiro de equipa do espanhol Xavi, que vive uma pré-reforma dourada em solo asiático. Pedro Correia, cuja alcunha em Portugal é “Ró-Ró”, nasceu em Cabo Verde e tem atualmente 25 anos (na foto em destaque é o primeiro em cima a contar da direita). Veio criança para Portugal e fez parte da sua formação futebolística no Benfica, onde se iniciou nas escolinhas e terminou o seu percurso no primeiro ano de juvenil. Depois de passar por Estoril e Estrela da Amadora, acabou a sua formação no Farense, clube onde se estreou nos seniores em 2009/2010, numa altura em que o clube algarvio estava na extinta IIIª Divisão Nacional. Passou ainda pelo Aljustrelense, antes de receber o convite para jogar no Qatar onde representou o Al Ahli durante cinco épocas e meia, antes de a meio da presente temporada se ter transferido para o Al-Sadd.
Os restantes naturalizados convocados por Daniel Carreño para os últimos dois jogos do Qatar foram: Rodrigo Tabata (passou por Santos e Besiktas) e Luiz Mairton: Brasil
Amine Lecomte e Karim Boudiaf: França
Mohammed Kasola e Mohammed Muntari: Gana
Sebastián Soria: Uruguai
Oumar Barry: Guiné-Conakri
Magid Mohammed: Sudão
Boualem Khoukhi: Argélia
Khalifa N'Diaye: Senegal
Ahmed Yasser: Egipto
Ali Assadalla: Bahrain

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Wednesday, March 09, 2016

E se Ranieri se estrear a ser campeão pelo Leicester?

Claudio Ranieri é uma espécie de “patinho feio” do futebol internacional. O treinador italiano colecciona passagens por grandes clubes europeus como Chelsea, Juventus, Atlético de Madrid, Valência, Inter de Milão, Nápoles, Fiorentina, Roma ou Mónaco. Contudo, apesar dos muitos craques que já pôde orientar, a sua vitrine de títulos não é muito extensa: uma Taça do Rei, uma Taça de Itália, uma Supertaça Europeia, à custa do FC Porto em 2004, uma Taça Intertoto, uma Supertaça Italiana, uma Supertaça Inglesa uma série B italiana e uma Ligue 2 francesa. Oito títulos que se podem considerar “menores”, atendendo aos “Ferraris” que já teve em mãos.

No entanto, o trajeto de Ranieri está longe de ser monótono. Em 1993/1994, após duas épocas no Nápoles assumiu o desafio de treinar a Fiorentina na série B, num plantel onde pontificavam craques como Toldo, Batistuta ou Effenberg. Permaneceu em Florença durante quatro épocas e ganhou uma Taça de Itália em 1995/1996. Treinou o Valência – onde ganhou uma Taça do Rei, uma Supertaça Europeia e uma Taça Intertoto - em duas ocasiões. Esteve no Atlético de Madrid em 1999/2000, época em que os “colchoneros” acabaram despromovidos. Seguiram-se quatro anos no Chelsea. Em 2003/2004, a sua última época no clube, ficou em segundo e chegou às meias-finais da Liga dos Campeões. No ano seguinte, na estreia em Stamford Bridge, José Mourinho sagrou-se logo campeão… Em 2007/2008 assumiu novo desafio de risco ao aceitar liderar a Juventus vinda da série B. Foi terceiro nessa temporada e segundo na seguinte, vice-campeonato que repetiu na época seguinte ao serviço do Roma. Em 2012/2013 foi o escolhido para liderar o milionário projeto que tirou o Mónaco da segunda divisão e levou o clube ao segundo lugar na Ligue 1, mas a direção entendeu substituí-lo pelo português Leonardo Jardim. Antes de chegar ao Leicester, comandou a seleção grega em quatro jogos, acabando despedido depois de uma vergonhosa derrota caseira com as Ilhas Faroé.

Resumindo, Ranieri já esteve várias vezes perto de ser feliz. Como o futebol tem a beleza de ser altamente imprevisível, o veterano técnico transalpino de 64 anos arrisca-se a ser campeão pela primeira vez do primeiro escalão de um grande campeonato europeu logo ao leme do improvável Leicester City que, à 29ª jornada, lidera a tabela com cinco pontos de vantagem sobre Tottenham e sete sobre o Arsenal. Na última época, nesta fase da temporada, o Leicester era o “lanterna vermelha” e só escapou à despromoção graças a um fantástico final de campeonato, ainda com Nigel Pearson como treinador.

O resto da história já muita gente sabe. Ranieri tem o mérito de ter mantido grande parte do plantel da época transata e transformou um candidato a não descer a favorito à conquista do título inglês. Os principais heróis da campanha do Leicester são o goleador Jamie Vardy, que chegou a andar perdido em divisões secundárias como amador, e o extremo internacional argelino Riyad Mahrez . Só à sua conta já marcaram 34 golos, 19 e 15 respetivamente. Mas nem só do ataque vive este “super Leicester”. Na baliza, Kasper Schmeichel tem feito jus ao seu progenitor Peter, na defesa “reabilitou” o alemão Robert Huth e no meio-campo o francês N’Golo Kanté, que foi descobrir nos franceses do Caen, e o inglês Daniel Drinkwater garantem a estabilidade necessária entre defesa e ataque.

Os dados estão lançados. Há nove jogos por disputar e o Leicester tem cinco pontos de vantagem. Será o suficiente para fazer história? Eu espero que sim, pois é demonstrativa que nem só de milhões se fazem títulos. Pelo ainda longo caminho que o Leicester tem pela frente, o jogo, na teoria, mais complicado que vai disputar será na jornada 36 na visita a Old Trafford, onde o Manchester United ainda luta para chegar à Liga dos Campeões.

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