Friday, May 29, 2015

Portugal é das seleções "mais velhas" do Mundial de sub-20

Com 20 dos 21 jogadores convocados nascidos em 1995, a seleção portuguesa é, de entre as 24 que vão disputar o Mundial de sub-20, uma das que tem uma média de idades mais elevada. O selecionador nacional Hélio Sousa, campeão do mundo neste escalão em 1989, optou por chamar um lote de convocados experientes que, espera-se, possam levar longe a seleção nacional que vai disputar o seu primeiro jogo na madrugada de domingo frente ao Senegal.

O "benjamim" do grupo que vai representar Portugal na Nova Zelândia é o benfiquista Gonçalo Guedes, o único dos convocados que nasceu em 1996. Curiosamente, o extremo ribatejano é uma das principais referências da seleção lusa, tendo já sido várias vezes chamado por Jorge Jesus aos trabalhos da primeira equipa dos campeões nacionais. Raphael Guzzo, médio do Desportivo de Chaves nascido no Brasil, é o mais velho do grupo, pois festejou o seu 20º aniversário a 6 de janeiro. De resto, 12 dos 21 jogadores já comemoraram 20 anos. Os outros 11 são Tiago Sá (Sporting de Braga), Guilherme Oliveira, Domingos Duarte, Gelson Martins e Mauro Riquicho (Sporting), Pedro Rebocho e Nuno Santos (Benfica), Rafa, Francisco Ramos e Tomás Podstawski (FC Porto) e Ivo Rodrigues (Vitória de Guimarães). Outro dado curioso da seleção nacional é que sete dos 21 jogadores da equipa portuguesa têm dupla nacionalidade. Assim, a Raphael Guzzo juntam-se Gelson Martins, Janio Bikel, Mauro Riquicho, Rony Lopes, Estrela e Tomás Podstawski.

As três seleções que apresentam uma média de idades mais alta são todas europeias. Para além de Portugal, figuram neste "top 3" a Alemanha, com dois "intrusos" nascidos em 1996 entre 19 convocados de 1995, e a Ucrânia, com três nascidos em 1996 entre 18 representantes de 1995. Em oposição, a Nigéria apresenta-se com uma das seleções mais jovens, onde apenas quatro dos convocados nasceram em 1995 contra cinco de 1997 e os restantes em 1996. Convocados igualmente para a competição da Nova Zelândia estão oito estrangeiros que representaram clubes portugueses na presente época.

São eles o brasileiro Danilo Silva, do Sporting de Braga, os ganeses Emmanuel Boateng, do Rio Ave, e Barnes Osei, emprestado ao União da Madeira pelo Paços de Ferreira, o alemão Hany Mukhtar, do Benfica, o nigeriano Chidera Ezeh e o mexicano Raul Gudiño, ambos dos juniores do FC Porto, o senegalês Khadime Ndiaye, dos juniores do Sporting, e o mexicano João Rodriguez, que alinhou no Vitória de Setúbal por empréstimo do Chelsea. O colombiano Daniel Londono e o hondurenho Bryan Rochez são os futebolistas mais velhos da competição, pois comemoraram 20 anos a 1 de janeiro deste ano. Com apenas 16 anos, o mais novo é o panamiano Adalberto Carrasquilla, nascido em 28 de novembro de 1998. O mais alto é o guarda-redes sérvio Vanja Milinkovic, de 2,02 metros, que tem "só" mais 42 centímetros que Swan Htet Aung, de Myanmar, obviamente o mais baixo.

O Mundial de sub-20 disputa-se entre 30 maio e 20 de junho. Portugal, que se sagrou campeão em 1989 e 1991, faz parte do grupo C, com Colômbia, Qatar e Senegal.

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Wednesday, May 27, 2015

Clube dos Distritais tem quatro internacionais portugueses no plantel

Luís Portela foi titular em duas das três partidas que Portugal disputou em 2007 no Europeu de sub-19. Formado no Vitória de Setúbal, o lateral direito integrou uma seleção cujas principais estrelas eram Fábio Paim e Daniel Carriço. O promissor defesa sonhava em ter uma carreira ao mais alto nível no futebol, mas, como muitas vezes sucede, a realidade acabou por ser muito diferente e tem feito uma carreira a nível sénior bem longe dos holofotes da fama.

Hoje, com 27 anos, representa o Alcochetense, atual terceiro classificado da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Setúbal, onde tem como companheiros de equipa Marco Véstia, Miguel Serôdio e Peter Caraballo, os dois últimos formados no Sporting, que também representaram Portugal nas camadas jovens.. Nascido em Setúbal, Luís Portela fez toda a formação no clube da sua cidade-natal e viveu o ponto mais alto da sua carreira quando foi titular na estreia de Portugal no Europeu de sub-19, disputado em julho de 2007, na Áustria. Nessa competição de má memória para as cores lusas, Luís Portela jogou os 90 minutos na derrota contra a Grécia graças a um golo do "panzer" Mitroglou. Apesar do desaire, o selecionador Edgar Borges manteve a confiança no jogador para o segundo encontro, que redundou num empate a uma bola com Espanha. Nesse encontro, Luís Portela foi substituído por João Gonçalves, da formação do Sporting, aos 79 minutos, e no terceiro e derradeiro jogo jogou apenas os últimos nove minutos no triunfo frente à seleção anfitriã por 2-0. Antes de "aterrar" em Alcochete, há três épocas, e sem nunca dispor de uma verdadeira oportunidade para mostrar o seu valor no emblema sadino, o lateral prosseguiu a carreira nos escalões secundários nacionais, representando clubes como Pinhalnovense, Penalva do Castelo ou Estrela de Vendas Novas. Pelo meio, em 2009/2010, ainda teve uma "aventura" em Espanha, onde representou o Cerro de Reyes, de Badajoz, da IIIª Divisão. Segundo o site da Federação Portuguesa de Futebol, Luís Carlos Fernandes Portela representou Portugal por 22 vezes, uma nos sub-18, 15 nos sub-19, três nos sub-20 e outras três nos sub-21.

 Finalista da Taça da AF Setúbal, agendada para 7 de junho no Estádio do Bonfim, frente ao Vasco da Gama de Sines, o Alcochetense pode orgulhar-se de ter ainda outros três internacionais a defender as suas cores. São eles Peter Caraballo, um dos melhores marcadores da equipa, que foi internacional sub-16 e sub-18. Formado no Sporting, o jovem ponta-de-lança, de apenas 22 anos, também nunca dispôs de uma oportunidade para mostrar o seu valor numa equipa de primeiro nível e acumula passagens por diversos clubes dos escalões secundários. Um ano mais velho, e chegado a Alcochete já com a época em andamento, Miguel Serôdio, filho do antigo jogador do Farense com o mesmo nome, também passou grande parte da formação no Sporting. Após sucessivos empréstimos a diversos clubes, o defesa central terminou a ligação ao clube de Alvalade e tem demorado a conseguir alcançar o sucesso que se lhe vaticinava nas camadas jovens. Iniciou a temporada no Eléctrico de Ponte de Sôr, do Campeonato Nacional de Seniores, mas acabou por ser um reforço de peso de última hora para o Alcochetense, treinado por Zé Pedro, antigo jogador de Belenenses, Vitória de Setúbal ou Boavista. Segundo o site da FPF, Miguel Serôdio representou Portugal por 27 vezes, sete nos sub-16, 15 nos sub-17, três nos sub-18 e duas nos sub-19. Igualmente avançado, Marco Véstia, formado no Barreirense, fecha este lote de quatro internacionais que representam o Alcochetense. Atualmente com 29 anos, o jogador representou Portugal no escalão de sub-17 por duas vezes. Chegou a atuar na Segunda Liga pelo Barreirense.

Será que estes serão mais quatro antigos internacionais que, à semelhança de Toninho e de Luís Afonso, campeões europeus de sub-16 também em 2007, nunca irão chegar ao principal escalão do futebol nacional?

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Tuesday, May 26, 2015

Passados 25 anos a Madeira volta a ter três equipas na Primeira Liga

Longe vão os tempos que nomes "icónicos" do futebol madeirense, como Lepi, Jovo, Beto ou Manú, encantavam nos relvados nacionais. A última presença do União da Madeira na principal divisão do futebol nacional remonta à temporada 1994/1995, e, ao contrário do que se tem escrito, é preciso recuar até à época 1990/91 para se encontrar um registo da Primeira Liga em que figurem as três principais equipas da Madeira.

É que o Nacional, que nos últimos anos tem lutado pelas competições europeias, naquela altura jogava para não descer e não evitou a despromoção no final daquela época. Ao contrário do Marítimo e União da Madeira, que asseguraram uma posição tranquila a meio da tabela. Foi na época 1994/95 que o União não evitou a descida e só duas décadas depois é que garantiu o regresso ao "convívio dos grandes". Na década de 90 do século passado, o União da Madeira era conhecido como o clube das camisolas azuis e amarelas em que os atletas portugueses eram uma raridade. Para além dos "míticos" Agrela e Sérgio Lavos, poucos eram os "intrusos" entre a autêntica legião de brasileiros e de ex-jugoslavos que defendiam as cores dos insulares. Hoje a realidade é outra e aos brasileiros, que continuam a ter um grande peso no plantel, e a um maior número de portugueses, juntam-se agora estrangeiros oriundos de outras paragens, como África. Já da ex-Jugoslávia não se encontra nenhum representante na equipa, que alcançou a subida com contornos dramáticos.

Agora sob o comando técnico de Vítor Oliveira, que alcançou a sua oitava subida ao principal escalão, o União da Madeira está de regresso a uma divisão que mudou muito em relação à sua última presença. A subida de mais uma equipa de um arquipélago com apenas cerca de 250 mil habitantes será certamente um motivo de orgulho para muitos madeirenses, mas, por outro lado, obriga o governo regional a uma maior ginástica na distribuição dos subsídios aos três clubes, que já tinha anunciado que iria cortar em 10 por cento os apoios públicos ao futebol profissional. Um decréscimo que representa perto de 600 mil euros no orçamento regional.

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Friday, May 15, 2015

Mais dois campeões europeus a jogar nos Distritais

Foi precisamente há 15 anos, a 14 de maio de 2000, que Portugal conquistou o seu quarto título de campeão europeu no escalão de sub-16. Ricardo Quaresma, autor dos dois golos na final contra a República Checa, era a "estrela" da equipa, que tinha ainda outros nomes que vieram a construir uma carreira no futebol internacional, como são os casos de Raúl Meireles ou Hugo Viana. Toninho e Luís Afonso começaram a partida no banco, mas foram lançados nos últimos minutos por António Violante, numa tentativa bem-sucedida dos jovens lusos assegurarem mais um título europeu.

Toninho entrou aos 72' para o lugar de João Paiva, que tem feito carreira no Chipre e Suíça, enquanto Luís Afonso substituiu Custódio aos 81'. Após se sagrarem campeões europeus pelo seu país, tudo se conjugava para que Toninho e Luís Afonso conseguissem singrar no futebol nacional. Contudo, como sucedeu, por exemplo, com Tiago Costa, campeão da Europa de sub-17 que atualmente representa o Merelinense, ou com Ricardo Fernandes, hoje no Penelense depois de ter representado o Chelsea, a transição do futebol jovem para o sénior não decorreu da forma mais desejada para os dois atletas que passaram pela formação do FC Porto. Toninho deu nas vistas no Caldas, onde os "dragões" o foram recrutar. Porém, apesar de ter sido internacional em vários escalões, nunca dispôs de uma oportunidade para mostrar o seu valor no plantel principal do clube portista. Construiu carreira em clubes das zonas do Porto e Aveiro, como Sanjoanense, Pampilhosa, Aliados de Lordelo, Cesarense, Grijó e Perafita FC, que representa há duas épocas.

Curiosamente, Toninho continua a equipar de azul e branco, uma vez que são estas as cores principais do emblema que atualmente ainda luta para se manter na Divisão de Elite da Associação de Futebol do Porto, depois de na última época não ter conseguido a manutenção no Campeonato Nacional de Seniores. O algarvio Luís Afonso também não foi bem-sucedido no norte do país e, com o passar dos anos, foi regressando ao sul. Após terminar a ligação ao FC Porto, passou por Dragões Sandinenses, Tourizense, Sporting de Pombal, Imortal de Albufeira, Campinense, Farense, que chegou a capitanear, Louletano e Quarteirense. Até que há duas épocas chegou ao Culatrense, atual terceiro classificado da 1ª Divisão Distrital da Associação de Futebol do Algarve.

Estes dois jogadores nunca tiveram uma oportunidade no principal escalão do futebol nacional, tal como sucedeu com alguns dos seus colegas campeões europeus em Israel. São os casos de Pedro Miguel, suplente de Bruno Vale, que representa o Salgueiros 08, o capitão Carlos Marques, no Chipre há uma década, ou Nuno Batista, formado no Boavista, que até já deixou de jogar. O mesmo sucedeu com Valdir e Mário Carlos, embora estes tenham chegado a jogar na Primeira Liga.

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Foto: Facebook do Perafita FC

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Friday, May 08, 2015

A importância do perfume do Suriname no futebol holandês


Aos 24 anos, Georginio Wijnaldum é uma das estrelas emergentes do futebol holandês. O possante médio, que foi uma das principais figuras no campeão PSV, é mais um craque que engrossa a extensa lista de futebolistas internacionais pela Holanda com ligações ao Suriname, um pequeno país situado na América Central, que ocupa uma modesta 155ª posição no ranking da FIFA. Uma classificação que poderia ser bem diferente, caso os jogadores descendentes de pais surinameses optassem por representar o país de origem dos seus progenitores.

Foi a 25 de novembro de 1975 que o Suriname, antiga Guiana Holandesa, se tornou independente, e muitos dos seus habitantes optaram por emigrar para a Holanda. Como a globalização afeta, e de que maneira, o futebol, não é de estranhar que esta vaga de "novos holandeses" acabasse por ganhar espaço e relevo nas seleções do "país das tulipas". Duas das maiores estrelas holandesas com sangue do Suriname a correr-lhe nas veias foram, inquestionavelmente, Frank Rijkaard e Ruud Gullit, peças fundamentais na conquista do título europeu em 1988, e que se tornaram, juntamente com Marco Van Basten, num dos mais bem sucedidos e mediáticos tridentes do futebol internacional ao serviço do AC Milan. O seu virtuosismo técnico, arte, imaginação e força física vieram conferir um "perfume" e um "colorido" diferente ao futebol holandês. Basta olhar para uma fotografia da seleção que em 1974 se sagrou vice-campeã mundial para atestar que nem um atleta negro fazia parte do onze mais utilizado. Hoje, essa realidade seria impensável. A influência dos craques negros com origens no Suriname nos relvados holandeses foi mais notória a partir dos anos 80.

O grande símbolo desta salutar influência no futebol holandês foi Ruud Gullit, filho de pai natural do Suriname e de mãe holandesa. Estreou-se pela seleção holandesa, aos 20 anos, a 14 de abril de 1982. Desde aí que o filão nunca mais parou. Da mesma idade, Frank Rijkaard foi um dos senhores que se seguiu. Clarence Seedorf e Edgar Davids, dois dos mais bem sucedidos médios do futebol internacional das últimas décadas, nasceram mesmo em Paramaribo, capital do Suriname, assim como Aron Winter, um dos mais internacionais pela Holanda, Stanley Menzo ou Jimmy Floyd Hasselbaink, que brilhou nos relvados portugueses ao serviço do Campomaiorense e Boavista. Outros craques holandeses do passado com ligações ao Suriname foram, desde logo, Winston Bogarde e Patrick Kluivert, mas também Bryan Roy ou o antigo benfiquista Gaston Taument. Na atualidade, para além de Wijnaldum, também Eljero Elia, Luciano Narsingh, Nigel de Jong, Jeffrey Bruma, Kenneth Vermeer ou o "caso perdido" Royston Drenthe são outros internacionais holandeses com ligações ao Suriname.

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Tuesday, May 05, 2015

Tem 59 anos e foi titular em nove jogos esta época

Diz o ditado que “velhos são os trapos”. Fernando Melo personifica na perfeição este dito popular e é um raro caso de longevidade no futebol em Portugal. Aos 59 anos, o bancário de profissão, natural da Guarda, continua a jogar futebol federado e não garante que não vá chegar à “barreira” dos 60 ainda em atividade. Na presente época, representou o Mileu Guarda Sport Clube, clube da cidade mais alta do país que competiu na IIª Divisão Distrital da Associação de Futebol da Guarda.

Melo foi titular em nove dos 17 jogos que a equipa disputou na temporada que terminou no último domingo, entre campeonato, Taça de Honra e Taça de Promoção. Feitas as contas, o veteraníssimo guardião fez mais 90 minutos que o seu companheiro de posição, que tem idade para ser seu neto. O segredo para continuar a jogar passa por “gostar muito de futebol e ter uma vida mais ou menos regrada sem grandes excessos, para além de uma condição física que me permite ter o mesmo peso há muitos anos”, explicou, em exclusivo à Blasting News, o atleta que completou 59 anos no passado dia 17 de março.

Esta é uma espécie de “segunda vida” de Melo no futebol depois de um interregno em 2012/2013, após 40 épocas consecutivas de inscrições na Federação Portuguesa de Futebol. Na pré-época de 2013/2014, o também elemento mais velho da equipa do Núcleo das Velhas Guardas da Associação Cultural e Desportiva da Guarda/Associação Desportiva da Guarda deu nas vistas num amigável com o Mileu e recebeu o inesperado convite para regressar ao ativo. Após alguma hesitação, acabou por aceitar e esta época decidiu permanecer. Melo revela que outro dos fatores que “ano após ano me levam a adiar a decisão de abandonar” é a “amizade” que mantém com os diretores do Mileu e com o treinador Liberalino Almeida, seu companheiro de equipa na extinta Desportiva da Guarda.

Quando questionado se terá disputado o seu último jogo oficial no último domingo, em que o Mileu empatou a quatro bolas em Paços da Serra, o guarda-redes que se iniciou no futebol aos 14 anos confessa que ainda não decidiu: “Não sei se terá sido o meu último jogo. Vamos ver como estarei em agosto ou setembro e depois decido”, salienta o atleta que se mostra “orgulhoso” por “ainda poder dar alguma coisa ao futebol com esta idade”, mas ao mesmo tempo lamenta que haja “falta de guarda-redes” na zona da Guarda. Ao longo da sua extensa carreira, Melo representou a Desportiva da Guarda, Mangualde, Souropires, Guarda Desportiva, Estrela de Almeida e Mileu.

 Artigo colocado originalmente aqui.

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